O Presidente da Câmara Municipal da Maia visitou 18 empreendimentos habitacionais em construção no concelho, no âmbito do programa 1.º Direito, que prevê a reabilitação e construção de habitação a custos controlados para famílias em situação de vulnerabilidade.
O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, visitou 18 empreendimentos habitacionais em construção no concelho no âmbito do programa 1.º Direito, que prevê a reabilitação e construção de habitação a custos controlados para famílias em situação de vulnerabilidade.
A visita decorreu ao longo de dois dias, com o objetivo de acompanhar no terreno o progresso das obras, que totalizam 520 habitações. Na primeira jornada, o autarca esteve nos empreendimentos da Ribela (Castêlo da Maia), Outeiro (Cidade da Maia), Monte das Cruzes e Alvura (Milheirós), Joaquim Carvalho da Costa e Alvarim Vieira (Águas Santas). No segundo dia, os trabalhos prosseguiram em Ardegães, Pisão, Timor, Regado e Afonso Henriques (Águas Santas) e Arroteia (Pedrouços).
Segundo a autarquia, António Silva Tiago afirmou estar agradado com o andamento das intervenções e garantiu que a autarquia está empenhada em concluir os trabalhos até junho de 2026. No entanto, apontou dificuldades na execução, como a escassez de mão de obra, atrasos administrativos e problemas legais, nomeadamente as autorizações para abate de sobreiros, que classificou como “kafkianas”.
O autarca destacou o envolvimento da empresa municipal Espaço Municipal, responsável pela coordenação dos projetos, bem como a melhoria na resposta do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), parceiro no programa.
Para assegurar o cumprimento dos prazos, António Silva Tiago apelou ao reforço dos horários de trabalho nas empreitadas, com prolongamento até às 20h00 e atividade aos sábados. “Acredito nas empresas e acredito em nós próprios. Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que os prazos sejam cumpridos”, afirmou.
O programa 1.º Direito visa garantir o acesso à habitação condigna a famílias em situação de carência, sendo financiado com fundos nacionais e comunitários.