A Bienal de Arte Contemporânea da Maia retoma a programação este sábado, 19 de julho, com um segundo momento intitulado “dia de fulgor”, que inclui concertos, performances e a inauguração de uma nova exposição, prolongando‑se até 14 de setembro com entrada livre.
O segundo momento da Bienal de Arte Contemporânea da Maia volta a animar o Fórum da Maia e vários espaços da cidade com atividades centradas no tema “Fulgor”. Tal como anunciado no programa, o dia será marcado pelo concerto “Perforata”, da compositora turca radicada em Portugal Ece Canli, e pela estreia da ‘performance‑concerto’ “O Livro do Tigre”, criação de Isabel Carvalho a partir da obra homónima da surrealista Isabel Meyrelles, com direção musical de Rui Santos (Bug Snapper).
A programação inclui ainda duas performances: “Recollection”, de Pedro Moreira, e “Ar”, assinada por Carla Cruz e Cláudia Lopes. Será igualmente inaugurada a exposição “Os olhos por instantes são sonhos”, de Vasco Mota, composta por 12 quadros em técnica mista que ocuparão mupis distribuídos pelo recinto.
Sob curadoria de Manuel Santos Maia, a bienal adopta o conceito “Fulgor”, inspirado nas interrogações de Maria Gabriela Llansol sobre o futuro do humano. O evento reúne mais de 400 obras de cerca de 70 artistas, entre eles Eduardo Batarda – figura central da mostra com 15 peças da série “Misquoteros” – e criadores moçambicanos que assinalam os 50 anos da independência de Moçambique.
Além de pintura, fotografia, escultura, vídeo, instalação e realidade aumentada, o programa oferece oficinas, visitas‑oficina para crianças e uma performance gastronómica conduzida por Subuia. A bienal, promovida pela Câmara Municipal da Maia, mantém-se patente até 14 de setembro, com entrada gratuita.