A ANEPC enviou uma mensagem de aviso aos residentes na Maia, alertando para risco extremo de incêndio nas próximas 72 horas e recomendando que não seja utilizado fogo em áreas rurais ou florestais.
A população da Maia recebeu este sábado, 9 de agosto, um alerta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) devido ao risco extremo de incêndio previsto para os próximos três dias. Na mensagem enviada por SMS, a Proteção Civil apelou a que não sejam realizados comportamentos de risco, como a utilização de fogo em zonas rurais ou florestais.
Também o Serviço Municipal de Proteção Civil da Maia informou que o Governo decidiu prolongar a situação de alerta até 13 de agosto, prevendo-se temperaturas acima da média e risco máximo de incêndio. Entre as medidas aplicadas estão a proibição de acesso e circulação em espaços florestais, a realização de queimadas ou queimas de sobrantes, a execução de trabalhos com maquinaria que possa provocar faíscas e a utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.
A proibição inclui também a realização de fogueiras, lançamento de balões de mecha acesa ou foguetes, sendo apenas permitido o uso de fogo para confeção de alimentos em locais próprios, devidamente infraestruturados e identificados.
A Proteção Civil recomenda ainda medidas de autoproteção, como ter um kit de emergência preparado, regar a área em redor da habitação em caso de incêndio próximo e retirar materiais combustíveis junto a casas. A Direção-Geral da Saúde aconselha, face ao fumo proveniente de incêndios, que se evite a exposição, mantendo portas e janelas fechadas, e que se use máscara quando a exposição for inevitável.
O incumprimento destas regras em períodos de perigo “muito elevado” ou “máximo” é punível por lei.