Desemprego cresce 39,4% na Maia entre fevereiro e julho e a situação é pior do que a média da região e do país.
Após meses a registar mínimos de desemprego em vários anos, a pandemia da Covid-19 veio inverter por completo a tendência que se vinha a registar na Maia ao nível do emprego, de acordo com a análise dos dados publicados no final de agosto, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Entre fevereiro e julho, ou seja, desde o início da pandemia da Covid-19, há mais 1496 pessoas desempregadas no concelho, um crescimento de 39,4% que vem evidenciar o forte impacto da Covid-19 no mercado de trabalho. Comparando julho deste ano com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento do desemprego é ligeiramente mais lento mas mesmo assim não menos notável. Em 12 meses há mais 1108 desempregados (+27,6%).
No distrito do Porto, o crescimento do número de desempregados é percentualmente mais evidente na Trofa (+48,5%), Maia (+39,4%), Felgueiras (+37,4%), Gondomar (+33,6%) e Vila do Conde (+33,0%). O crescimento mais lento acontece nos municípios de Baião (+8,6%), Paços de Ferreira (+19,0%), Póvoa de Varzim (20,6%), Marco de Canaveses (21,2%) e Santo Tirso (21,5%).
No mesmo período, ou seja, entre fevereiro e julho de 2020, o número de desempregados cresceu 21,1% em Portugal, enquanto que na região Norte o aumento foi de 24,4%.
Evolução do número de desempregados entre fevereiro e julho de 2020, em municípios vizinhos
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Taxa de desemprego continua a subir e ultrapassa 25% nos jovens
Os dados provisórios, divulgados esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), demonstram que a população empregada aumentou 0,1% mas, mesmo assim, a taxa de desemprego voltou a aumentar, para os 8,1% em julho (mais 0,8 pontos percentuais que no mês anterior.).
A taxa de subutilização do trabalho, indicador “mais abrangente do que a taxa de desemprego oficial”, situou-se, em julho, nos 15,7%. Este número significa a existência de um aumento mensal de 13 mil pessoas, “o qual foi totalmente justificado pelo aumento do número de desempregados (39,4 mil) e do subemprego de trabalhadores a tempo parcial (12,4 mil), já que diminuiu o número dos inativos à procura de emprego mas não disponíveis e o de inativos disponíveis mas que não procuram emprego”, de acordo com o INE.
O Presidente da República sublinhou esta semana o efeito das medidas adotadas nos números do desemprego. Os apoios sociais como o lay-off simplificado “têm amortecido o aumento do desemprego”, ressalvou Marcelo Rebelo de Sousa, apontando que os precários foram dos “primeiros a serem dispensados”.
Ainda de acordo com o INE, 81,2 mil pessoas entre os 15 e os 24 anos não conseguem arranjar emprego. Isto é, um em cada quatro jovens entre os 15 e os 24 anos está sem trabalho, ou cerca de 25,6% do total da população ativa com esta idade.