A Câmara da Maia assegura que o abastecimento de água em todo o concelho já se encontra estabilizado, após vários dias de perturbações, principalmente nas freguesias de Águas Santas e Pedrouços, motivadas por uma intervenção numa conduta degradada e pelo apagão ibérico de 28 de abril.
A Câmara Municipal da Maia garantiu esta terça-feira, 7 de maio, que o abastecimento de água no concelho está praticamente normalizado, depois de vários dias de cortes e falhas, em especial nas freguesias de Águas Santas e Pedrouços.
Segundo os Serviços Municipalizados de Eletricidade, Água e Saneamento da Maia (SMAS), a situação foi originada por “uma intervenção complexa e urgente numa conduta com décadas de serviço e elevado grau de degradação”, aliada ao “impacto inesperado do chamado apagão ibérico”, registado a 28 de abril, que comprometeu temporariamente o sistema de abastecimento em alta, gerido pelo fornecedor Águas do Norte.
No período que se seguiu ao apagão, foram registadas várias queixas por parte de moradores, que criticaram os sucessivos cortes e, sobretudo, a alegada falta de informação prestada pelos serviços.
Em comunicado recente, os SMAS explicaram que o reservatório de Pedrouços — que abastece mais de 70% do concelho — foi especialmente afetado, e que o restabelecimento do fornecimento provocou um choque hidráulico nas redes de distribuição em alta e em baixa, danificando equipamentos eletromecânicos essenciais.
Apesar de a situação em Pedrouços ter sido regularizada nos primeiros dias de maio, a freguesia de Águas Santas, nomeadamente a zona do Corim, foi a mais afetada, devido à maior instabilidade da rede. Ainda assim, a autarquia afirma que “continuamos a trabalhar afincadamente para reforçar a resiliência do sistema e evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer”.
Relatos pontuais de problemas residuais, nomeadamente na zona dos Moutidos, ainda foram reportados ao Jornal de Notícias, mas os serviços garantem que o abastecimento está em fornecimento contínuo e estabilizado.