A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) iniciou esta sexta-feira, 16 de maio, o seu 15.º congresso, em Lisboa, marcado pela despedida de Mário Nogueira do cargo de secretário-geral, que ocupou durante 18 anos. A sucessão deverá ficar a cargo de Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa, os actuais secretários-gerais adjuntos.
Começou esta sexta-feira, 16 de maio, no Fórum Lisboa, o 15.º Congresso Nacional da Fenprof – Federação Nacional dos Professores – que assinala a saída de Mário Nogueira da liderança da estrutura sindical, ao fim de 18 anos como secretário-geral.
Durante dois dias, 662 delegados de todo o país estarão reunidos para eleger os novos órgãos dirigentes e definir o plano de ação da federação até 2028. Um dos pontos centrais do congresso será a eleição do novo secretário-geral, embora não sejam esperadas surpresas.
Existe apenas uma lista a votação, aprovada por unanimidade pelos sete sindicatos que integram a Fenprof, que propõe a substituição de Mário Nogueira pelos actuais secretários-gerais adjuntos: Francisco Gonçalves, líder do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e docente no agrupamento Gonçalo Mendes Maia, na Maia, e José Feliciano Costa, dirigente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) e professor na escola José Afonso, na Moita.
A mesma lista propõe ainda Anabela Sotaia, presidente do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), para presidir ao Conselho Nacional da Fenprof.
Além da eleição dos novos órgãos, o congresso servirá para aprovar o programa de ação reivindicativa para os próximos quatro anos, que terá como principais prioridades a revisão do Estatuto da Carreira Docente e a valorização profissional dos professores.
Durante o congresso serão também discutidas e votadas várias moções políticas e sociais, relacionadas com a defesa da democracia, da paz e da sustentabilidade ambiental.
Mário Nogueira deixa a liderança da Fenprof, mas continuará ligado à estrutura, representando atualmente cerca de 50 mil associados. O seu percurso ao longo de quase duas décadas foi marcado por uma forte presença pública e greves nacionais.