Moradores das freguesias de Águas Santas e Pedrouços, no concelho da Maia, enfrentaram falhas persistentes no abastecimento de água desde o apagão nacional de 28 de abril, situação que tem gerou indignação devido à escassa informação e à demora na resolução do problema.
Moradores das freguesias de Águas Santas e Pedrouços, no concelho da Maia, enfrentaram falhas persistentes no abastecimento de água desde o apagão nacional de 28 de abril, situação que gerou indignação devido à escassa informação e à demora na resolução do problema.
Num comunicado publicado nas redes sociais, na sexta-feira, dia 2 de maio, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) da Maia explicaram que o corte de fornecimento de água, na segunda-feira, foi determinado para salvaguardar instituições de saúde prioritárias, como o Hospital de São João e o Instituto Português de Oncologia. Segundo os SMAS, mais de 70% do concelho da Maia é abastecido a partir do reservatório de Pedrouços, propriedade da empresa Águas do Norte, o que justifica o impacto nas freguesias referidas.
Ainda segundo os SMAS da Maia, após a reposição do serviço, terá ocorrido um “choque hidráulico” nas redes de distribuição, provocando danos em equipamentos eletromecânicos, originando perturbações que ainda persistiam à data, especialmente em Águas Santas.
Apesar de os SMAS garantirem que a situação em Pedrouços já se encontrava normalizada e que estavam a ser feitos todos os esforços para estabilizar o abastecimento em Águas Santas, as reações dos moradores revelam frustração crescente. Nas redes sociais, vários cidadãos acusam a entidade gestora de falta de transparência, comunicação tardia e má gestão do serviço.
“Sem água em pleno domingo na hora de almoço com crianças em casa. Sem qualquer aviso ou satisfação… É surreal.” apontava uma residente em Pedrouços, enquanto outro afirmou que as falhas têm sido constantes desde o dia 28 de abril, dificultando tarefas básicas como tomar banho ou lavar roupa.
Outros utilizadores questionaram ainda a veracidade da explicação oficial, lembrando que os cortes de água são recorrentes nestas freguesias e alegando que a falta de água já era frequente antes do apagão. Outras críticas centraram-se também na ausência de respostas aos contatos dos cidadãos.