A Bienal de Arte Contemporânea da Maia (BACM), com o tema “fulgor”, foi inaugurada a 3 de julho no Fórum da Maia e prolonga-se até 14 de setembro, promovendo reflexão, criatividade e participação gratuita da comunidade.
O evento de verão arrancou às 17h00 com a abertura da exposição principal, seguida de feira de edições de artista, visita-oficina para crianças, workshop de desenho urbano, performances de artistas como Alice Guerreiro e Rita Castanheira, e um concerto de Von Calhau. A programação continua aberta ao público de terça a domingo, entre as 10h00 e as 22h00.
Sob a curadoria de Manuel Santos Maia, a edição propõe uma viagem sensorial focada no “fulgor” — um conceito de energia criativa inspirado por Maria Gabriela Llansol. A exposição reúne obras de cerca de 67 artistas nacionais e internacionais, incluindo nomes como Isabel Carvalho, Eduardo Batarda e Andreia C. Faria. A programação contempla pintura, escultura, vídeo, performance, gastronomia, música e poesia.
Entre as atividades previstas destacam-se performances gastronómicas (como o caril de Moçambique), concertos, DJ sets, residências artísticas, visitas guiadas, oficinas e conversas com artistas. A exposição e atividades são de entrada livre, reforçando o compromisso do município com a acessibilidade cultural.
A Bienal integra ainda uma reflexão sobre independências africanas com artistas de países que este ano comemoram 50 anos do seu fim de domínio colonial. Acuradoria multidisciplinar visa estimular imaginação, comunidade e esperança, afirmando Maia como polo cultural relevante a nível nacional.