Decorreu hoje, na Câmara Municipal da Maia, a cerimónia de assinatura do protocolo a celebrar entre o município e a Cruz Vermelha Portuguesa, para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados, em Águas Santas, freguesia do concelho da Maia.
A unidade a construir ficará situada na freguesia de Águas Santas e tem como objetivo “libertar camas, principalmente durante as semanas mais frias do ano, aliviando as urgências para os casos mais agudos”, referiu Francisco George, presidente da Cruz Vermelha, na cerimónia decorrida hoje, dia 13 de setembro, ao fim da manhã.
Além dos cuidados de saúde, a unidade que terá um custo aproximado de 2 milhões de euros, sendo 250 mil euros investimento da Câmara Municipal, ficará situada na Rua de Timor, em Águas Santas e criará 44 postos de trabalho qualificados, direcionados para jovens recém-licenciados.
“Somos uma cidade amiga dos idosos”
António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, referiu que o município “tem plena consciência que a sua maior riqueza são as pessoas, e ciente dessa sua responsabilidade social, coloca na sua população sénior, um dos focos primordiais da sua atuação e intervenção, procurando por todos os meios contribuir para que tenha uma vida saudável, completa e feliz”.
“Somos uma cidade amiga dos idosos, onde a Câmara Municipal da Maia, por iniciativa própria e em parceria com outras instituições, proporciona aos seniores programas como o “Saúde 70 mais”, atividades desportivas regulares, bem como formação ao longo da vida, e experiências de turismo, com viagens a variados destinos de Portugal”, referiu o presidente da autarquia maiata.
Para Silva Tiago, “teremos na nossa comunidade mais uma resposta social e especializada” e “a cruz vermelha é a instituição que nos dá a garantia de que teremos na Maia uma unidade de cuidados continuados de excelência”.
Pedrógão Grande marcou ambiente negativo na solidariedade
Francisco George, na intervenção que teve oportunidade de fazer, referiu que a “Maia é um exemplo, já desde o tempo do Vieira de Carvalho”, deixando uma palavra para a vereadora da CMM, Emília Santos, que se manteve à “frente deste processo, na defesa dos interesses do município, sem ignorar a importância e o contributo que a Cruz Vermelha pode representar, estando por isso, a CMM e o Presidente da CMM de parabéns, porque tem vereadores de grande competência e empenho”.
O médico especialista em saúde pública, Francisco George, quis deixar uma nota em relação ao “ambiente contra iniciativas de solidariedade”, que se vive neste momento, devido ao caso de Pedrógão Grande. A Cruz Vermelha optou por não organizar nenhuma ação de solidariedade para o incêndio de Monchique, “porque não havia ambiente para tal”, rematou.
Para o presidente da Cruz Vermelha de Portugal “este ambiente, se bem que seja necessário do ponto de vista de controlo dos órgãos democráticos, através da imprensa livre, cria por outro lado, um ambiente de desconfiança que não é bom para os organismos humanitários como a Cruz Vermelha”.
“Nós insistimos nos processos de transparência. Criamos no ano passado, um botão no website principal da Cruz Vermelha, página da transparência. Na página da transparência estão cópias dos estratos bancários originais. Naturalmente não pode haver uma suspeição universal.
A vocação da Cruz Vermelha é de reduzir o sofrimento humano, apoiar com inteira neutralidade, com total independência, ajudar todos independentemente da sua condição social, do seu rendimento familiar, cor da pele, não há nenhum tipo de distinção, esta é uma marca da CVP, mas sentimos os efeitos desse ambiente.
Por isso estou aqui a falar abertamente, sem problemas, porque nem todos são iguais, e é possível sempre pormos os mecanismos de garantia de transparência acima de qualquer suspeição”, garantiu Francisco George.
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