Segundos os Censos do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2021, os dados revelam que quase uma em cada três mulheres é licenciada.
Na Maia, 1,60% da população é analfabeta, sendo que existe uma maior abundância do sexo feminino (2,14%). Ainda assim, estes números são inferiores à média nacional, que se encontra nos 3,08%. A freguesia de Vila Nova da Telha é a que tem maior percentagem de analfabetos (2,25%) e no sentido contrário, a Cidade da Maia regista a menor (1,25%).
Em relação à população com mais de 15 anos e sem qualquer nível de escolaridade completo (sem o quarto ano completo), a a nível nacional os valores atingem aproximadamente os 6% (5,86%), sendo que na Maia são 3,44% das pessoas. Milheirós é a freguesia onde (4,69%) existe o maior número de pessoas com mais de 15 anos que não têm a 4ª classe. No outro extremo da tabela, a Cidade da Maia apresenta apenas 2,87%. Em todas as freguesias a percentagem de mulheres é quase o dobro da dos homens.
Ao nível do 3º ciclo, Portugal tem atualmente 62,26% da população com esta escolaridade completa. Na Maia, os números rondam ultrapassam ligeiramente os 69%, com percentagem maior nos homens (70,59%) e menor nas mulheres (67,71%). A freguesia da Cidade da Maia tem o maior número de cidadãos com o 3º ciclo completo (73,80%), e, em sentido inverso, S. Pedro Fins tem a menor com 58,80%.
Cerca de 46 % (45,64%) da população portuguesa tem, pelo menos, o Ensino Secundário, sendo que a Maia se fixa nos 53,42%, dos quais 52,84% são homens e 53,93% são mulheres. A nível de freguesias, a Cidade da Maia regista o número mais alto com 59,29% e São Pedro Fins tem o número (42,91%) mais reduzido.
Ingressando no Ensino Superior, em Portugal o número passa ligeiramente os 21 % (21,20%). Na Maia, a percentagem é bem superior, chegando aos 27,54%, sendo que 30,32% são mulheres contra 24,35% dos homens. Ao nível das freguesias, 33,66% dos cidadãos da Cidade da Maia completaram o Ensino Superior, ou seja, um em cada três na Cidade da Maia são licenciados. A freguesia de S. Pedro Fins está novamente no último posto com 19,29%.
Com idades entre os 30 e os 34 anos, quase metade (46,56%) tem o ensino superior completo, sendo que 39,73% desse número são homens e 53,07% são mulheres. Na Cidade da Maia, quase duas em cada três mulheres (59,43%), nesta faixa etária, são licenciadas. Em Folgosa, o número de mulheres licenciadas entre os 30 e os 34 anos reduz para os 39,08% que, juntamente com a freguesia de S. Pedro Fins (43,18%), são as únicas abaixo da média nacional (44,11%).

3 comentários
Para quê o “apenas” no título da notícia?
A análise dos dados mostra que há mais mulheres licenciadas que homens e que, na Maia, há globalmente mais licenciados do que a nível nacional.
Não se percebe a utilização do “apenas”. Implica que se esteja numa situação pior do que uma referência. Qual é a referência, afinal?
Exatamente. Advérbios tendenciosos numa notícia de estatística. Cabe ao leitor inferir a sua leitura.
Neste país de “bananas”, qualquer burro pega no microfone só para dizer disparates.