Aparentemente bizarra, a penhora de dois elevadores, num prédio residencial da Avenida Altino Coelho, na Maia, não é invulgar. Mas está a causar enorme transtorno a moradores, designadamente idosos com mobilidade reduzida, que não serão necessariamente os responsáveis pela dívida de 14 mil euros que a primeira empresa a gerir o condomínio tenta cobrar há oito anos.
Há moradorescom mobilidade reduzida muito afetados por medida de pressão
Vai para duas semanas que a mãe de Altina Teixeira, de 89 anos, teve de descer do quarto andar levada em braços numa cadeira comum, para ir a uma consulta, regressando, degrau a degrau, numa cadeira de rodas. “Não devo um cêntimo e tenho este problema”, diz a filha, indignada. No mesmo tom se lamenta José Tedim: “Isto, para a minha mulher, é terrível. Só consegue descer agarrada a mim”.
Recaindo a execução sobre o condomínio, só podem ser penhoradas partes comuns vendáveis (daí os elevadores).
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