O grupo Sonae, sediado na Maia, apresentou os resultados da empresa dos primeiros três meses de 2022, sendo que o lucro deste período foi de 42 milhões de euros.
O grupo, liderado por Cláudia Azevedo apresentou um resultado positivo no valor de 42 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, que justifica com o “forte desempenho operacional e a atividade de gestão do portefólio”. No período homólogo de 2021, período esse de confinamento em vários países, incluindo em Portugal, o lucro tinha sido de apenas um milhão de euros.
De acordo com o jornal ECO, “entre janeiro e março, o volume de negócios consolidado ascendeu a um novo valor recorde de 1,7 mil milhões de euros na sequência de um crescimento homólogo de 5%, puxado sobretudo pela MC (alimentar) e pela Zeitreel (moda), com o EBITDA a aumentar 17%, para 149 milhões de euros. A dívida líquida diminuiu quase 600 milhões, enquanto o valor líquido do portefólio valorizou 65 milhões face a dezembro, atingindo os 4,1 mil milhões de euros”.
“Estes resultados foram conseguidos num contexto muito desafiante, marcado pela invasão russa à Ucrânia. Apesar de a Sonae não estar direta e materialmente exposta a estes países, os nossos negócios sentiram já os efeitos indiretos do conflito, nomeadamente através do aumento dos preços da energia, da inflação generalizada e dos constrangimentos nas cadeias de abastecimento, tendo conseguido ultrapassar estes desafios”, sublinha a CEO Cláudia Azevedo, numa nota publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Cláudia Azevedo garante que o grupo irá permancer “focado em servir os clientes em todos os mercados e em preparar o portefólio de investimentos para o futuro”. “Independentemente da evolução da economia global e dos mercados financeiros, com o nosso grupo de negócios, a nossa sólida situação financeira e a competência das nossas equipas, estamos bem posicionados para atravessar este ciclo de incerteza, continuar a reforçar as nossas posições competitivas e aproveitar oportunidades que se nos apresentem”, acrescenta.
No último ano, o grupo controlado pela Efanor, que será transformada em Sociedade Anónima Europeia, investiu 516 milhões de euros, sendo que 110 milhões de euros foram gastos em aquisições só nos primeiros três meses deste ano. A maior fatia (83,5 milhões) foi direcionada para a compra de uma participação adicional de 10% na Sierra, passando a deter 90% da empresa dedicada ao setor imobiliário.
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