A empresa que pertencia a Isabel dos Santos ainda não foi vendida e continua nas mãos do Estado.
A Efacec está praticamente paralisada, com uma situação financeira frágil, segundo noticia o Público. A empresa já falhou mesmo pagamentos a fornecedores que acabaram por suspender a entrega de matérias-primas, mas a administração garante que “os salários não estão em risco”. Os problemas financeiros poderão levar os interessados a reajustar as propostas de compra.
A empresa detida em 71,73% pelo Estado está novamente quase paralisada por falta de dinheiro para pagar a fornecedores. O Estado assegurou um financiamento de 70 milhões de euros que já se esgotou e a banca não irá conceder novo um crédito. Os trabalhadores relatam ao Público a “ansiedade” vivida. “São muitos os que se deslocam diariamente para a empresa, cumprem o horário de trabalho normal, mas sem nada, ou praticamente nada para fazer”.
Em simultâneo, questionam também a “falta de uma mensagem por parte do Governo”, que tinha definido como calendário fechar o processo de reprivatização da Efacec até ao final do ano.
PCP acusa Governo de “destruir” Efacec com reprivatização “perigosamente lenta”
A bancada comunista questionou o ministério de Siza Vieira sobre se se confirmam os “valores de oferta por parte dos concorrentes, absolutamente atentatórios da dignidade histórica da Efacec”.
“Independentemente da decisão de reprivatização de 71,73% da Efacec por parte do Governo, as circunstâncias atribuladas e profundamente dolorosas em que está a decorrer o processo de reprivatização estão a destruir uma das mais importantes empresas industriais nacionais, agravando, na perspetiva económica, as consequências, já em si más, do processo de reprivatização”, sustenta o grupo parlamentar do PCP numa pergunta dirigida ao ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.
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