Nas redes sociais foi publicado um diálogo entre uma funcionária da Via Verde e um cliente, que pretendia mudar a pilha do identificador que deixou de funcionar depois de sete anos de utilização.
A história regressou à discussão, contudo, a maioria dos posts remontam para uma publicação de 2017. Numa dessas publicações, uma funcionária da Via Verde garante ser impossível mudar a pilha do identificador sem danificar o equipamento, sendo que a única solução seria comprar um novo.
“Ou compra um dispositivo novo ou aluga, caso contrário fica com o contrato rescindido por avaria do equipamento.”, foi esta a informação fornecida por um técnico da Via Verde, que foi chamado ao local: “Lá chamou um dos técnicos e o mesmo veio com a mesma conversa a dizer que tinha um componente electrónico que ao fim de algum tempo o equipamento tinha de ser substituído. E que não dava para abrir pois danifica o mesmo.”, diz a publicação em causa.
Para conseguir perceber a situação, o Polígrafo contactou uma fonte oficial da Brisa, que disse que “o identificador da Via Verde funciona, para todos os efeitos, como um meio de pagamento e, como tal, tem de dar as máximas garantias de fiabilidade e segurança no momento em que é usado e dita um débito na conta bancária a que está associado”.
“São os fabricantes desses equipamentos, e fornecedores da Via Verde, que recomendam que essa manipulação não seja feita e que não se responsabilizam por um deficiente funcionamento do identificador a partir do momento em que este tenha sido manipulado”, sublinha.
“As alegações sobre as pilhas dos identificadores da Via Verde que ainda estão a circular nas redes sociais reportam a 2016-2017, e são da autoria de uma pessoa que faria negócio com a troca de pilhas de identificadores e baterias de outros equipamentos”, acrescenta.
O autor da acusação inicial, André Pereira, desmente a existência da empresa. Numa declaração escrita enviada ao Polígrafo sublinha que nunca ganhou dinheiro, “nem qualquer tipo de benefício financeiro” com esta situação. “Ganhei sim respeito e reconhecimento por ter exposto um esquema”, conclui.
Antigamente, os identificadores da Via Verde tinham uma bateria que podia ser substituída. Entretanto, na altura em que este caso se tornou popular “os novos aderentes já recebiam identificadores cuja bateria/pilha já não se substituía”.
Atualmente, a Via Verde tem dois tipos de adesão ao serviço, nas quais o identificador é alugado em vez de comprado: “a modalidade Via Verde Livre, na qual o aluguer do identificador tem um preço anual de 5,75 euros, ou um preço mensal de 49 cêntimos” e “a modalidade Via Verde Leve, na qual o cliente paga 70 cêntimos por mês, mas apenas nos meses em que usa efetivamente a Via Verde.”. “Quando o identificador deixa de funcionar, é substituído sem outro custo adicional para o cliente”.
Ainda assim, “continua a existir uma modalidade de adesão com compra do identificador, com um preço de 35 euros (com extrato eletrónico) e, neste caso, quando o identificador chega ao seu fim de vida, a sua substituição fica a cargo do seu proprietário”, conclui.
3 comentários
Este artigo foi redigido por quem não percebe nada da poda. Troquei a pilha do meu, dos novos, na semana passada. A funcionar cinco estrelas.
Sim e verdade.
Sim podem trocar mesmo nas lojas das chaves,por todo lado. Eles tem interesse em acabar os antigos, Porque?? Sao obrigados a ter dois sistemas para leitura de ambos, usa leitura de frequência diferentes.logo vai se pela via mais facil. Para cair plin todos meses. Senão o que fazem os pay.correios.