Na realização de uma greve por parte dos trabalhadores da Efacec, que se cumpriu no passado dia 19 de abril, com o objetivo de exigir aumentos salariais e a compra de matérias-primas, contestar a reprivatização da empresa e reclamar a demissão da administração, a equipa de gestão da empresa manifesta o seu desagrado pela decisão tomada pelo sindicato do setor.
Apesar desta greve, que pretendia exigir aumentos salariais e a compra de matérias-primas, contestar a reprivatização da empresa e reclamar a demissão da administração, Ângelo Ramalho, CEO da Efacec, citado pelo Jornal de Negócios, contra ataca dizendo que “a empresa pauta-se pelos melhores princípios de gestão de pessoas, tendo sempre presente, a par da progressão salarial, a formação e desenvolvimento de carreiras, a justa remuneração e retenção de todos os trabalhadores, que são o maior ativo da empresa”.
Adicionalmente, Ramalho garante que “a Efacec respeita integralmente os compromissos assumidos no âmbito da negociação coletiva de trabalho, entre a Associação de Empregadores (ANIMEE) e os sindicatos representativos dos trabalhadores”.
O CEO da Efacec fez ainda questão de frisar ao mesmo jornal que “o anúncio da conclusão da terceira fase do processo de reprivatização, no final de fevereiro de 2022, com a seleção do comprador, associado às medidas de capitalização da Efacec previstas, às competências dos seus trabalhadores e à confiança dos nossos clientes e parceiros, assinala o início de um novo ciclo da Efacec, que a tornará mais sustentável e competitiva”.
Já no passado dia 25 de março a Parpública havia anunciado ter assinado com o grupo bracarense DST o acordo de venda direta da participação que detinha na Efacec, seguindo-se uma “fase de concretização das condições precedentes para o fecho da operação de reprivatização”, que estará em curso.
De acordo com a resolução do Conselho de Ministros que aprovou o negócio, publicada a 25 de fevereiro, a proposta apresentada pela DST foi a que, “ao longo das várias fases do processo, mais se aproximou dos principais objetivos fixados pelo Governo” para venda da Efacec.
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